Descubra as três principais tendências que moldarão o futuro das viagens a trabalho até 2040, incluindo o crescimento do bleisure, a expansão da gig economy e a consolidação do trabalho remoto. Saiba como essas mudanças impactam viajantes e gestores de viagens.
Notícia
A forma como viajamos a trabalho está passando por transformações substanciais, impulsionadas por mudanças demográficas, tecnológicas e sociais. Segundo o relatório “2040: Baseline, Boom or Bust”, até 2040, cerca de 18% da força de trabalho global estará envolvida em viagens corporativas, podendo chegar a 22% com a adoção de práticas sustentáveis e tecnologias avançadas. Stephanie DeNote, Vice-Presidente da CWT, destaca três tendências centrais que devem ser consideradas ao planejar políticas de viagem: a crescente combinação de viagens de negócios com lazer (bleisure), a expansão da gig economy com mais trabalhadores freelancers e contratados viajando a trabalho, e o aumento do trabalho remoto que redefine os padrões tradicionais de viagem. O crescimento do bleisure se deve ao interesse em aumentar a qualidade de vida dos viajantes, conciliando trabalho e descanso, enquanto a gig economy traz necessidade de políticas flexíveis para atender trabalhadores não convencionais. O trabalho remoto, cada vez mais adotado, altera a frequência e o formato das viagens, requerendo também uma atenção especial à conformidade com regras fiscais e de imigração. Para gerir essas transformações, as empresas e gestores de viagem deverão repensar suas estratégias, adotando tecnologias que facilitam o compartilhamento de itinerários e garantem a conformidade legal, adaptando-se às novas expectativas de flexibilidade e bem-estar dos funcionários.
Recomendações
Ao elaborar ou revisar sua política de viagens corporativas, considere integrar flexibilidade para o bleisure, oferecendo opções que permitam aos colaboradores estender viagens a lazer, desde que com regras claras sobre custos e responsabilidades. Avalie a forma de incluir freelancers e trabalhadores temporários, adaptando processos para atender esses perfis. Invista em tecnologias que auxiliem no monitoramento e conformidade de viagens, principalmente para lidar com as nuances fiscais e de imigração trazidas pelo trabalho remoto. Forme políticas que incentivem viagens estratégicas presenciais para fortalecimento de equipes, sem abrir mão do uso recursos digitais para produtividade. Esteja atento às mudanças demográficas e às expectativas das gerações emergentes, como millennials e Gen Z, que valorizam experiências personalizadas e sustentabilidade.
Conclusão
O cenário das viagens corporativas está em rápida evolução, impulsionado por tendências que reconfiguram a forma como as empresas e seus colaboradores encaram o deslocamento profissional. Incorporar flexibilidade, cuidado com compliance e foco no bem-estar do viajante são fatores decisivos para que as políticas de viagem sejam eficazes e alinhadas ao futuro do trabalho. Entender e se adaptar a esses movimentos garantirá maior satisfação, produtividade e competitividade no mundo dos negócios.
